FunBox Ludolocadora
"Não é à toa que dizem para não transformar seu hobby em trabalho", diz Alexandre Freitas, 29, em meio a 400 jogos de tabuleiro com os quais ele não tem mais tempo de brincar. É que, desde o início do mês, todo esse acervo virou emprego.
Alexandre e um casal de amigos, Wagner Rodrigues, 30, e Vanessa Santos, 29, reuniram suas coleções e montaram, há duas semanas, uma ludolocadora --que, segundo eles, é a primeira do país. Mas não é para matar a saudade de Banco Imobiliário ou Cara a Cara: os títulos são todos importados de países como Alemanha e EUA.
O cliente pode alugar e jogar em casa ou reunir os amigos e brincar nas mesas da locadora. "Aparecem desde pais que querem tirar os filhos adolescentes do computador até adultos que buscam algo diferente para fazer", diz Wagner, que deixou o trabalho como gerente de projetos para dedicar-se ao empreendimento, que fica na Liberdade.
Morador da região, o advogado Dayton Diniz Jr., 28, passa por lá nos fins de semana. "Gostava de jogos e aqui descobri muitos que eu não conhecia. Venho com meus amigos."
Ser gabaritado no assunto não é pré-requisito. Há quem chegue com um currículo em que só consta Ludo e Imagem & Ação e saia da locadora com um tabuleiro alemão nas mãos. Só é preciso ter paciência. Leva ao menos 30 minutos para escolher o jogo e aprender as regras.