segunda-feira, 26 de julho de 2010

Monopoly City

A primeira vista esse jogo parece apenas mais uma versão do clássico Monopoly apenas com novos prédios (são 80 no total) mas durante o jogo percebe-se que realmente há mudanças que tornam o jogo mais competitivo e dinâmico.
Na mesma propriedade é possível construir estruturas residenciais e industriais.
Cada jogador começa com mais dinheiro que na versão básica, assim você ja pode começar construindo.
Entre as modificações, estão a possibilidade de construir edifícios no centro do tabuleiro e a de lançar mão de meios para sabotar os concorrentes. Ou seja, o jogo está cada vez mais próximo da realidade dos negócios. Agora é possível construir um lixão no terreno de seu adversário para derrubar o preço da propriedade, opção que não existia até então. As regras simples e diretas, que estimulam a competição e as habilidades de negociação, foram as maiores responsáveis pelo sucesso do Monopoly e por isso foram mantidas por tanto tempo.
"O jogo funciona como um aprendizado", diz Walter Strub, gerente-geral do Sofitel Ibirapuera e fã do jogo. "Em muitos aspectos, ele é bem semelhante à realidade, inclusive no mercado imobiliário brasileiro. No meu setor, a briga por terrenos para hotéis e terrenos é tão intensa quando no jogo."
A Hasbro não espera ter problemas com as alterações promovidas nas regras. "O Monopoly City é apenas mais uma adição ao nosso portfólio. O modelo clássico continua existindo", diz Jane. "Além disso, temos uma base de clientes muito ampla, que nos permite apresentar esse tipo de modificações sem receio." Segundo a diretora da Hasbro, o novo formato busca conquistar jogadores de 8 a 12 anos.
O Monopoly City foi apresentado oficialmente ao público durante a Nuremberg Toy Fair de 2009.
Para Saber mais: Mundo das Marcas e Board Game Geek

terça-feira, 20 de julho de 2010

Nuremberg Toy Fair

A cada ano, cerca de um milhão de produtos são expostos. Destes cerca de 70 mil são lançamentos.
A Spielwarenmesse International Toy Fair Nürnberg é a maior feira mundial de brinquedos e jogos. Ela aberta apenas a comerciantes do ramo, jornalistas e convidados. A feira dura seis dias no inicio do mês de fevereiro e a cada ano e aberta pelo primeiro ministro da Baviera (atualmente o senhor Horst Seehofer) que também a supervisiona. Participam cerca de 2.700 expositores de 60 países. Em 2010, 76.637 empresários de 104 paises foram a Nuremberg.
A organização fica por conta da Nuremberg company Spielwarenmesse eG, uma cooperativa de fabricantes alemães.
Antes da Segunda Guerra Mundial a industria de brinquedos alemã se consentrava na Leipzig Trade Fair, mas depois da divisão alemão o local se tornou inviavel. A feira de Leipzig só voltou a ser realizada em 1995.

Em 1949, quatro fabricantes (incluindo Carl Ehmann of Märklin) tiveram a idéia de criar uma nova feira e como local escolheram Nuremberg devido a sua longa tradição no ramo de brinquedos.
Um ano depois, em 1950, ocorreu a 1ª German Toy Trade Fair (Deutsche Spielwarenfachmesse) organizada por um comite de expositores. A feira contou com 351 fabricantes e teve a visita de 4.321 compradores. A feira é organizada anualmente desde então.
Em 2009 foi comemorado o seu 60º aniversario

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Os Hoplitas

Hoplita (do grego ὁπλίτης, transl. hoplítes, pelo latim hoplites) era, na Era Clássica da Grécia antiga, um soldado de infantaria pesada.
Seu nome provém do grande escudo levado para as batalhas: o hóplon.
O hoplita era o principal soldado grego da antigüidade. Os exércitos de hoplitas lutavam corpo-a-corpo em densas colunas, formação da falange, com a ponta das lanças de várias fileiras se projetando para fora da formação golpeando na altura do peito. Apresentavam um formidável bloco de lanças sustentado acima dos ombros. Na batalha, eles avançavam sobre o inimigo como se fossem uma parede de escudos, golpeando com suas lanças sobre os escudos. Os homens posicionados na parte de trás empurravam os que estavam na frente e golpeavam sobre eles. Essas aterrorizantes batalhas corpo a corpo normalmente eram curtas, mas fatais. Lutar em curta distância nessa formação requeria treinamento e disciplina que se tornaram um estilo de vida.
Sua armadura era composta de elmo, couraça (peito de armas), escudo e cnêmides. Carregavam uma longa lança ou pique de 2,5m geralmente, e uma espada curta para combates de curta distância.
Antes da ascensão dos hoplitas, a maioria das batalhas envolvendo exércitos consistia em arco e flecha e posicionamento. Os gregos tornaram a guerra pessoal e intensa e os hoplitas, então os melhores soldados de infantaria do mundo, dominaram os campos de batalha antigos durante séculos até serem suplantados pelos mais flexíveis e funcionais legionários romanos.
O modelo guerreiro inventado pelos gregos entre 700 e 500 a.C. é inseparável do sistema político da cidade – a democracia.
Tratava-se, em essência, de um conjunto de homens livres decidindo coletiva e livremente o destino de sua comunidade. Conseqüentemente, a cidade se encontra onde se encontram seus cidadãos. Se todos estes embarcassem em navios, como os atenienses fizeram diversas vezes devido aos perigos que os ameaçavam, a cidade encontrar-se ia sobre os navios e não mais sobre Atenas.
A cidade se encontrando onde se encontram os cidadãos, é natural que possua uma extensão sob o campo de batalha, e que a formação tática adotada por estes mesmos cidadãos seja o reflexo de sua organização política, ainda mais que a atividade guerreira é, sem dúvida, uma das mais importantes aos olhos dos gregos, ao lado da agricultura.
Este sistema, que emerge no século VIII a.C., é tanto político quanto econômico. Ele se origina de uma nova categoria sócio-econômica – a dos pequenos proprietários rurais – que, possuindo as terras desde o surgimento dos grandes domínios micênicos, caso único em todo o Mediterrâneo de outrora, beneficiam-se do direito de possuir armas individuais. Além disso, durante o mesmo período em que se viu o fim da Idade do Bronze, o trabalho com ferro se generalizou, tornando as armas mais sólidas e, conseqüentemente, mais mortais, enquanto as armaduras e os capacetes vão permanecer em bronze, mais flexíveis e mais leves. Devemos dizer que estes homens estavam bastante decididos a defender a qualquer custo suas posses, e que eles se consideravam capazes de fazê-lo, principalmente contra as suas cidades vizinhas, e isto a fim de evitar que os imensos domínios da época micênica pudessem ser reconstituídos.
"O que eu temo não é a estratégia do inimigo, mas os nossos erros".
Péricles

sábado, 17 de julho de 2010

Jogos de Tabuleiro na Mídia

O jornal londrino Financial Times publicou hoje uma extensa matéria falando sobre o mundo dos jogos de tabuleiro
No artigo intitulado “Why we still love board games” o periódico aborda as diferenças entre o público inglês e alemão. Fala um pouco sobre as diferenças na mecânica dos jogos alemães. Faz uma retrospectiva dos principais fatores que levaram os jogos de tabuleiro a se tornar uma mania nacional desde seus principais expoentes como o pioneiro Erwin Glonnegger até os contemporâneos como Reiner Knizia e Klaus Teuber. Analisa o papel dos jornais alemães na sua popularização e na criação do prêmio “Spiel des Jahres”.
O jornalista Tim Harford faz um apanhado geral dos Eurogames e, obviamente, analisa o mercado alemão, inglês e americano. Para isso entrevista empresários do setor como: André Maack da gigante alemã Ravensburger,
Mark Kaufmann da Days of Wonder e Jay Tummelson da Rio Grande Games.
A matéria termina com uma rápida entrevista com
Teuber sobre o futuro dos Jogos de tabuleiro.
Para os leitores da língua inglesa, recomendamos a leitura da matéria na integra no site do jornal.
“Os alemães crêem que sua fascinação por jogos de estratégia é devida ao seu sistema educacional superior. Os ingleses crêem que é devida a sua tv que é uma merda”
Martin Wallace

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Academia

Em um mercado pouco aberto a novidades como o brasileiro este jogo se destaca.
Não se trata de um jogo de conhecimentos, mas de blefe.
Cada jogador no seu turno escolhe uma palavra entre as seis de uma ficha sorteada. Cada jogador deve escrever um possível significado e passa-lo para o jogador que escolheu a palavra sem mostra-lo para os demais jogadores. Todos os significados são lidos, inclusive o verdadeiro e cada participante ganha pontos para cada voto que a sua resposta recebeu. Ganha mais pontos o jogador que acertar o significado correto ou o jogador que leu a palavra da vez caso ninguém o acerte. Vence o jogador que fizer mais pontos e completar a tabela de pontos.
A mecânica lembra um pouco o jogo Dixit, mas, ao em vez de pequenas frases cada jogador cria significados para as palavras escolhidas
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