Devido ao baixo valor dos impostos, país vizinho seria usado para importar peças da Ásia e exportar para o Brasil.
Algumas empresas brasileiras do setor de brinquedos, entre elas Estrela e Gulliver, enviaram representantes até Hong Kong e China para dar início às negociações e apresentar um novo formato de produção industrial na América do Sul aos fabricantes asiáticos.
Ainda em fase inicial, o projeto, liderado pela Abrinq, pretende instaurar uma fábrica no Paraguai ou Uruguai com investimentos garantidos por empresas brasileiras.
A justificativa é de que nos países vizinhos, a mão-de-obra é mais barata e a taxa de impostos para produtos trazidos da Ásia é baixa, como por exemplo, no Paraguai, onde a alíquota para importação é de apenas 1% sobre o valor agregado.
Outra vantagem é com relação às regras comerciais entre países do Mercosul, permitindo
que importações sejam realizadas a custo zero. Assim, o Brasil poderia receber produtos oriundos de vizinhos sem gastar com impostos.
que importações sejam realizadas a custo zero. Assim, o Brasil poderia receber produtos oriundos de vizinhos sem gastar com impostos.
No México, essa formato de integração foi criado em 1965, com as chamadas "indústrias maquiladoras" que traziam peças e componentes da Ásia e montavam mercadorias no México com isenção de impostos. De lá, exportavam aos EUA. Brinquedos, eletrônicos e até alimentos foram beneficiados por esse programa apoiado pelo governo.
Como o plano é fabricar no Paraguai ou no Uruguai produtos de maior preço, com margem de lucro maior, os ganhos ajudariam o setor a criar novas vagas em áreas estratégicas no país, como desenvolvimento de produtos e marketing. Se as empresas brasileiras avançarem nesse projeto especificamente no Paraguai, podem favorecer-se dessa "lei das maquiladoras". É que lá, desde 2001, as fábricas podem importar peças e recolherem um único imposto, o equivalente a 1% sobre o valor agregado. Em contrapartida, a produção deve ser direcionada à exportação. No caso da indústria de brinquedos, ela viria toda para o Brasil.
O projeto deverá ser apresentado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em meados deste ano.
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