quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Olympos vs Olympus

Rio Grande e Fantasy Flight lançam dois jogos baseados na mitologia grega.
Olympus da Fantasy Flight
Na Grécia antiga, as polis (cidade estado) prosperaram, aumentando a sua população e difundindo sua cultura, ocasionalmente travando guerras entre si, erigindo templos e celebrando cerimônias para conseguir o favor das deidades do Monte Olimpo.
Neste jogo de Andrea Chiarvesio e Luca Iennaco (designers de Kingsburg), os jogadores lideram, cada um, a sua própria cidade-estado (como Atenas, Esparta, Corinto, Tebas, Argos e outras), expandido as suas fronteiras e cultuando os deuses para se tornar o único poder secular do Peloponeso. Olympus é um jogo determinístico (termo empregado para jogos não randômicos) de estratégia, com mecânicas de worker-placement (colocação de operários), gerenciamento de recursos e construção de um mecanismo suficientemente eficaz para marcar pontos de vitória. Ele também apresenta várias opção agressivas de jogo do que a maioria dos jogos baseados na mesma premissa (mas o jogador experiente saberá como se defender, se a sua opção estratégica for desenvolver a sua própria posição calmamente). Cada cidade-estado é definida em seis valores que representam população, cultura, militarismo e produtividade de três recursos (grãos, carne e peixe). Durante o turno, você envia um dos seus três sacerdotes para adorar uma das 10 divindades (Zeus, Hera, Demetra, Artemis, Poseidon, Atena, Afrodite, Ares, Efesto ou Apolo). Cada oponente pode, então, enviar um de seus sacerdotes para celebrar junto ao seu. Depois disso, a divindade escolhida garante o seu favor a todos que a tenham enviado adoradores: a benção é maior para o sacerdote que liderou a cerimônia (o sacerdote do jogador ativo) e menor para os outros (por exemplo, Atena dá um bônus de dois pontos na cultura ao sacerdote líder e um ponto aos outros; e, é claro, nenhum bônus é dado aqueles que se recusaram a enviar sacerdotes à Atena).

Uma vez escolhido, um deus não pode ser adorado novamente no turno corrente. Como quase todos os deuses são "especializados" em alguma coisa, os jogadores certamente escolherão aqueles que eles preferem adorar primeiro (levando também em consideração quais são do interesse dos adversários, para não deixar que recebam as bençãos que podem beneficiá-los demais no jogo), também é importante escolher o momento em que é mais positivo receber o benefício menor, seguindo o sacerdote de outro jogador do que escolher outra divindade e ganhar a grande benção, mas em uma área na qual não se está muito interessado (algo como escolher qualidade ao invés de quantidade). Os recursos que sua cidade produz (adorando aos deuses certos) podem ser gastos (adorando outros deuses) para criar construções que oferecem uma variedade de efeitos paralelos e pontos de vitória, o que acrescenta várias abordagens estratégicas diferentes para o jogo. A vitória pode ser atingida com um conjunto de construções, mas também com alguns específicos. Há 45 opções de construções: 33 podem ser construídos por qualquer um (mesmo se os outros já tiverem), os outros 12 são únicos. Você também pode ir a guerra para pilhar recursos de outros jogadores ou conjurar terríveis pragas para dizimar suas populações.
Ser o primeiro a atingir o valor máximo de um certo atributo (cultura 10, por exemplo) garante 2 pontos de vitória. Quando quatro atributos foram alcançados o jogo termina e cada jogador recebe pontos bônus pelo desenvolvimento de sua cidade.

Olympos da Rio Grande Games
A sua frente, as planícies do Peloponeso. 
No entanto, para criar um ambiente prospero nesta terra prometida você precisará derrotar seus inimigos, descobrir novas tecnologias, construir maravilhas e orar pela clemência dos deuses que observam e julgam todas as suas ações do alto do monte Olimpo! 
Phillipe Keyaerts, designer de Small World, criou este jogo de desenvolvimento de civilizações publicado pela Rio Grande Games.
Em Olympos, os participantes devem colonizar, extrair recursos, conquistar territórios, descobrir tecnologias e construir exércitos para impressionar os deuses e criar a maior civilização do tabuleiro.
A cada turno os jogadores devem escolher entre expandir ou desenvolver.
Se você optar por expandir, você recebe novas peças de colonos (settler) a um custo de dois pontos de ação e então move-lo ou mover os colonos que você já tem. Você pode move-los o quanto quiser, ao custo de um ponto de ação ou dois para mover na água. Alguns territórios possuem estrelas marcadas e quando são conquistados dão marcadores com estrelas (estes marcadores são usados no desenvolvimento de maravilhas).
No final do turno você move seu marcador um número de vezes igual ao número de ações que você realizou. O jogador que mover menos será o primeiro do próximo turno.
Se você optar por desenvolver ganhará habilidades específicas para sua tribo. Em Olympos, cada tribo começa com apenas quatro peças de colonos  e deve adquirir habilidades através de descobertas como: astronomia, religião, metalurgia, entre outras. As descobertas tem valor variável a cada jogo e cada território produz recursos diferentes que são utilizados, entre outras coisas para paga-las; fazer uma descoberta custa 7 action points.
Além das descobertas você pode optar por construir uma maravilha (ao custo de 7 action points), que requer 4 a 6 estrelas (as que você adquiri conquistando os territórios descritos acima). Você também acumula estrelas pesquisando desenvolvimentos específicos como arquitetura ou engenharia.
O jogo tem ainda um sistema de cartas que representam intervenções divinas. As compras de cartas são ativadas através de eventos específicos do tabuleiro.

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