Responsável pela Ceilikan jogos, o blog Strategos entrevista Tiago Ali Oliveira Bueno
Que jogador nunca pensou em criar e lançar seu próprio jogo? Alguns foram além e criaram suas próprias empresas. Hoje entrevistamos o fundador da Ceilikan que fala um pouco sobre a experiência, as dificuldades é o mercado brasileiro.
1. Como você conheceu os jogos de tabuleiro nacionais e os importados?
Sempre gostei de jogos de tabuleiro. Joguei minha primeira partida de
WAR com 6 anos de idade e por aí vai. Durante os anos 90 fiquei um
pouco afastado dos jogos de tabuleiro devido ao RPG, que chegou com
tudo no país naquela época, e com a turma do RPG fui descobrindo os
jogos importados.
2. Quando surgiu a idéia de abrir uma empresa de jogos? Há quanto tempo a Ceilikan Jogos está no mercado?
A Ceilikan vai completar cinco anos em 2012, mas a idéia é bem mais
antiga. A idéia remonta da decada de 90 e ficou ai mais de uma decada
aguardando uma oportunidade, que finalmente apareceu em 2007.
3. Os jogos de tabuleiro mais conhecidos no mercado brasileiro são, sem dúvida, War e Banco Imobiliário. Ambos clássicos "ameritrash". Há alguns anos, os "jogos de tabuleiro estilo alemão" vem conquistando e ampliando o seu público no país. Como você encara essa mudança e qual é como a Ceilikan analisa a demanda do mercado brasileiro?
Não considero nem War e nem banco Imobiliário como Jogos de estilo
Americano, ambos os jogos são anteriores a esta denominação, o que eu
chamo de Clássicos. Os jogos modernos surgiu como uma tendência bem
depois e estes sim podemos dividir entre estilos Americanos e Europeu.
O mercado do Brasil não está necessariamente se abrindo ao estilo
Europeu, mas aos estilos modernos de jogos. Como o estilo Europeu é
mais acessível (preço e complexidade) que o Americano, ele tem uma
vantagem muito boa e acaba chegando na frente nos mercados que ainda
não conhecem as novidades, mas em breve os jogos americanos vão
começar a chegar por aqui também. E neste ponto a Ceilikan, assim como
as outras empresas do setor, são pioneiras e cada a nós criar a
demanada para este mercado.